A construção do Cristo Redentor ainda é considerada um dos grandes capítulos da engenharia civil brasileira. O dono do projeto levou a sua vida inteira construindo a estátua, erguida em concreto armado e revestida de pedra-sabão, originária do próprio pico do Corcovado.
Alguns historiadores especulam que o monumento seria um presente da França para o Brasil em resposta a alguma tentativa de invasão.
Na cerimônia de inauguração, no dia 12 de outubro de 1931, estava previsto que a iluminação do monumento seria acionada a partir da cidade de Nápoles, de onde o cientista italiano Guglielmo Marconi emitiria um sinal elétrico que seria retransmitido para uma antena situada no bairro carioca de Jacarepaguá, via uma estação receptora localizada em Dorchester, Inglaterra. No entanto, o mau tempo impossibilitou a façanha, e a iluminação foi acionada diretamente do local. O sistema de iluminação original foi substituído duas vezes: em 1932 e no ano 2000.
Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (IPHAN) em 1937, o monumento passou por obras de recuperação em 1980, quando da visita do papa João Paulo II, e novamente em 1990. Outro conjunto de obras importantes foi feito em 2003, quando foi inaugurado um sistema de escadas rolantes e elevadores para facilitar o acesso à plataforma de onde se eleva a estátua.
Antes mesmo de ser construído, o Cristo Redentor foi motivo de acaloradas discussões que dividem o país em católicos e protestantes. Apesar de atualmente protestantes de todo o mundo visitarem o Cristo, inicialmente os líderes da Igreja Batista eram contrários à construção do mesmo, chegando a propor que o dinheiro arrecadado fôsse usado na construção de uma obra beneficente.